A importância da análise de dados no varejo

Análise de dados no varejo, impacto!

No dinâmico e competitivo universo do varejo, a tomada de decisões estratégicas é uma das maiores aliadas do sucesso empresarial. Dentro desse contexto, a análise de dados surge como uma ferramenta indispensável para transformar informações dispersas em ações concretas e eficazes. Mais do que números, os dados revelam tendências, padrões e oportunidades que podem ser a chave para manter um negócio sustentável e lucrativo.

Contextualização do problema: Produtos de baixa rotatividade

Um dos grandes desafios enfrentados no varejo é lidar com produtos de baixa rotatividade. Esses itens, que permanecem por longos períodos no estoque sem vender, não apenas ocupam espaço físico, mas também comprometem o fluxo de caixa e a lucratividade da empresa. Além disso, podem acarretar perdas devido à obsolescência ou validade, especialmente em setores como alimentos, cosméticos e medicamentos. Ignorar esse problema é abrir margem para prejuízos contínuos.

Como a análise de dados pode ajudar?

A solução para esse problema não está apenas em aumentar vendas, mas em entender o comportamento do estoque e o ciclo de vida dos produtos. Com a análise de dados, é possível identificar quais itens apresentam baixa saída, compreender os motivos por trás disso e tomar medidas proativas, como reajuste de preços, campanhas de marketing direcionadas ou até mesmo a substituição de itens por alternativas mais viáveis.

Por que identificar esses produtos é essencial para a saúde do negócio?

Imagine uma loja com prateleiras repletas de itens que ninguém compra. Esse cenário pode parecer inofensivo, mas na prática é um veneno silencioso para o fluxo financeiro. Identificar produtos de baixa rotatividade é mais do que uma tarefa operacional; é uma questão estratégica que impacta diretamente na saúde do negócio. E você, varejista, está preparado para transformar dados em resultados? Continue a leitura e descubra como essa estratégia pode ser a virada de jogo que você precisa!


O que São Produtos de Baixa Rotação?

Definição de produtos de baixa rotação

Produtos de baixa rotação são aqueles que apresentam pouca saída ou demanda no mercado, permanecendo no estoque por períodos mais longos do que o esperado. Diferentemente de itens de alta rotatividade, que têm vendas frequentes e rápidas, esses produtos tendem a ser menos procurados, seja por sazonalidade, falta de apelo ao consumidor ou posicionamento inadequado no mix de vendas.

Exemplos práticos

  • Produtos sazonais: Enfeites de Natal fora da temporada ou itens de verão em pleno inverno.
  • Produtos específicos: Medicamentos de uso muito restrito ou cosméticos voltados a um público altamente segmentado.
  • Itens com pouca diferenciação: Produtos que competem diretamente com marcas consolidadas, mas sem vantagem competitiva clara, como uma nova marca de biscoitos em uma prateleira já saturada.
  • Produtos mal precificados: Itens com preços superiores à média do mercado ou fora do alcance do público-alvo.

Problemas associados aos produtos de baixa rotação

  1. Custo de oportunidade
    Manter produtos de baixa rotatividade no estoque significa ocupar capital que poderia ser investido em itens com maior potencial de venda e lucratividade. Além disso, esses itens imobilizam recursos que poderiam ser direcionados para ações promocionais ou investimentos em novas linhas de produtos.
  2. Ocupação de espaço no estoque
    Produtos que não vendem ocupam espaço valioso, limitando a capacidade de armazenar mercadorias de maior demanda. Esse problema é especialmente crítico em estoques com área física limitada, onde cada centímetro deve ser utilizado de forma estratégica.
  3. Perdas e vencimentos
    Em setores como alimentos, cosméticos e medicamentos, produtos de baixa rotatividade estão particularmente sujeitos a perdas por validade ou obsolescência. Mesmo em setores onde a validade não é uma preocupação, itens ultrapassados ou fora de tendência podem acabar encalhados, levando a prejuízos financeiros.

Produtos de baixa rotatividade são mais do que apenas uma dificuldade logística; eles representam uma ameaça ao desempenho financeiro do negócio. Entender e gerenciar esses produtos é essencial para otimizar recursos, reduzir perdas e garantir um estoque eficiente.


O Papel da Análise de Dados no Varejo

O que é análise de dados e como funciona?

A análise de dados é o processo de coletar, organizar, interpretar e transformar informações em insights acionáveis. No contexto do varejo, isso significa examinar padrões de vendas, comportamento dos consumidores e desempenho de produtos para tomar decisões mais inteligentes e estratégicas.

Funciona como um ciclo contínuo: os dados são capturados em pontos de venda, estoques ou plataformas digitais, processados com ferramentas específicas, e analisados para responder perguntas cruciais, como:

  • Quais produtos vendem mais e por quê?
  • Qual é o perfil de consumo dos meus clientes?
  • Quais itens precisam de ajustes em preço, posicionamento ou promoções?

Ferramentas e técnicas utilizadas no varejo para análise de dados

  1. Sistemas de gestão empresarial (ERP)
    Esses sistemas ajudam a consolidar dados de vendas, estoque e operações, permitindo análises em tempo real. Exemplos: SAP, TOTVS, Linx.
  2. Business Intelligence (BI)
    Ferramentas de BI, como Power BI, Tableau e Qlik, transformam dados brutos em relatórios visuais e dashboards interativos, facilitando a identificação de tendências e problemas.
  3. Análise preditiva
    Usando algoritmos e inteligência artificial, é possível prever padrões de consumo futuros. Ferramentas como SAS Analytics ou Google BigQuery ajudam a antecipar demandas sazonais ou tendências de mercado.
  4. Mapeamento de calor e análise de layout
    No varejo físico, tecnologias como sensores e câmeras permitem identificar os pontos mais visitados pelos clientes na loja. Isso pode ser cruzado com dados de vendas para entender quais áreas geram mais conversões.

Conexão com a identificação de produtos de baixa rotatividade

A análise de dados é essencial para identificar produtos de baixa rotatividade de forma precisa. Por exemplo:

  • Relatórios de vendas e estoque ajudam a destacar itens que não movimentam há semanas ou meses.
  • Análises de mix de produtos mostram quais itens estão canibalizando as vendas de outros.
  • Monitoramento de margens de lucro indica produtos que, além de encalhados, possuem baixa rentabilidade.

Com esses insights, o varejista pode tomar decisões estratégicas, como:

  • Reposicionar os produtos na loja para aumentar a visibilidade.
  • Realizar campanhas promocionais específicas para itens de baixa saída.
  • Substituir ou descontinuar produtos que não geram valor para o negócio.

No varejo moderno, ignorar o poder da análise de dados é operar no escuro. Ela é a base para transformar desafios em oportunidades, garantindo que o estoque trabalhe a favor da lucratividade, e não contra ela.


Indicadores Chave para Identificar Produtos de Baixa Rotação

Identificar produtos de baixa rotatividade exige o uso de indicadores estratégicos que transformam dados em insights. Abaixo, exploramos os principais indicadores que ajudam a entender o desempenho do estoque e otimizar a gestão.


4.1 Taxa de Giro do Estoque

Como calcular e interpretar

A taxa de giro do estoque mede a frequência com que um item é vendido e reposto dentro de um período. A fórmula básica é:

Taxa de Giro=Custo dos Produtos Vendidos (CPV)Estoque Meˊdio\text{Taxa de Giro} = \frac{\text{Custo dos Produtos Vendidos (CPV)}}{\text{Estoque Médio}}Taxa de Giro=Estoque MeˊdioCusto dos Produtos Vendidos (CPV)​

  • Alta taxa de giro: Indica que o produto tem boa demanda.
  • Baixa taxa de giro: Aponta produtos com baixa saída, sugerindo ajustes.

Exemplos práticos aplicados

Se uma loja de cosméticos vendeu R$10.000 em batons em um mês e manteve um estoque médio de R$5.000:

Taxa de Giro=10.0005.000=2\text{Taxa de Giro} = \frac{10.000}{5.000} = 2Taxa de Giro=5.00010.000​=2

Isso significa que o estoque de batons foi renovado duas vezes no período. Comparando essa métrica com outros itens, é possível priorizar ações corretivas para os produtos com menor giro.


4.2 Tempo Médio em Estoque

O impacto do tempo médio em estoque na lucratividade

O tempo médio em estoque indica quanto tempo, em média, um produto permanece armazenado antes de ser vendido. A fórmula é:

Tempo Meˊdio=Estoque MeˊdioCusto Diaˊrio das Vendas\text{Tempo Médio} = \frac{\text{Estoque Médio}}{\text{Custo Diário das Vendas}}Tempo Meˊdio=Custo Diaˊrio das VendasEstoque Meˊdio​

Produtos com alto tempo médio representam um custo extra, pois ocupam espaço e amarram capital que poderia ser usado em itens de maior saída.

Casos reais de aplicação

Uma farmácia percebeu que certos medicamentos genéricos ficavam em estoque por mais de 120 dias, enquanto outros itens vendiam em 30 dias. Após identificar o problema, a farmácia lançou promoções e renegociou pedidos com fornecedores, reduzindo o tempo médio para 60 dias e aumentando a lucratividade.


4.3 Análise ABC

Explicação do método e como ele ajuda a classificar produtos por relevância

A análise ABC classifica produtos em categorias com base em sua importância para o faturamento:

  • A (80%): Produtos de alta relevância que representam a maior parte da receita.
  • B (15%): Produtos de média relevância.
  • C (5%): Produtos de baixa relevância e menor impacto financeiro.

Esse método permite priorizar ações, como melhorar o desempenho dos itens “C” ou aumentar o estoque de itens “A” para evitar rupturas.

Exemplo ilustrativo

Em uma loja de roupas:

  • Os produtos “A” são os mais vendidos, como camisetas básicas.
  • Os produtos “C” incluem itens sazonais, como roupas de inverno, que exigem estratégias de promoção antes do fim da temporada.

4.4 Relatórios de Vendas e Tendências

Como utilizar dados históricos e sazonalidade para identificar padrões

Relatórios de vendas são fundamentais para entender a demanda histórica e prever tendências sazonais.

  • Dados históricos: Avaliam o desempenho passado de um produto, ajudando a identificar padrões de baixa rotatividade.
  • Sazonalidade: Produtos com alta demanda em períodos específicos podem se tornar encalhados fora de temporada.

Exemplo prático

Um supermercado percebeu, por meio de relatórios, que a venda de panetones disparava em novembro e dezembro, mas itens remanescentes causavam perdas em janeiro. A solução foi ajustar pedidos com base nos dados históricos, reduzindo desperdícios.


Com esses indicadores, varejistas podem gerenciar estoques de forma mais eficiente, minimizando custos e maximizando oportunidades. Cada métrica traz insights valiosos que, quando combinados, fornecem uma visão completa da saúde do estoque e da necessidade de ações corretivas.

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Benefícios de Identificar Produtos de Baixa Rotação

Identificar e gerenciar produtos de baixa rotatividade traz uma série de vantagens que impactam diretamente a saúde financeira e operacional do negócio. Abaixo, exploramos os principais benefícios dessa prática estratégica.


Redução de custos operacionais

Produtos que permanecem muito tempo no estoque geram custos ocultos. Desde a manutenção do espaço de armazenagem até despesas com controle e manuseio, cada item encalhado representa um peso financeiro.

Ao identificar esses produtos, é possível:

  • Reduzir o gasto com armazenamento.
  • Evitar perdas por vencimento ou obsolescência.
  • Planejar ações corretivas, como promoções ou substituições, minimizando prejuízos.

Otimização do espaço físico do estoque

Espaço físico é um recurso valioso no varejo. Produtos de baixa rotação ocupam espaço que poderia ser utilizado para itens de maior saída e lucratividade.

Ao liberar áreas ocupadas por itens encalhados, o negócio pode:

  • Ampliar a variedade de produtos mais procurados pelos clientes.
  • Melhorar a organização do estoque, facilitando o controle e o acesso.
  • Reduzir a necessidade de investir em ampliações ou aluguéis adicionais.

Melhoria no fluxo de caixa

Produtos parados representam capital imobilizado, ou seja, dinheiro que não está gerando retorno. Identificá-los permite transformá-los em liquidez por meio de estratégias como descontos ou promoções.

Com isso, o negócio pode:

  • Garantir recursos para reinvestimentos em novos produtos ou iniciativas.
  • Manter o fluxo financeiro saudável, reduzindo a necessidade de empréstimos ou créditos para cobrir despesas operacionais.
  • Aumentar a capacidade de resposta a oportunidades de mercado, como sazonalidades ou promoções de fornecedores.

Aumento da eficiência nas decisões de compra

Com uma visão clara sobre os produtos de baixa rotatividade, o varejista pode ajustar seu planejamento de compras para evitar excesso de estoque.

Os benefícios incluem:

  • Compras mais assertivas: Adquirir apenas o que realmente tem demanda.
  • Negociações estratégicas: Baseadas em dados, é possível renegociar contratos com fornecedores para evitar volumes desnecessários.
  • Redução de desperdícios: Diminuição de itens encalhados ou descartados.

Investir na identificação e gestão de produtos de baixa rotação é mais do que uma questão de economia; é uma estratégia de inteligência que melhora a eficiência, rentabilidade e competitividade do negócio. Com menores custos, estoque otimizado e decisões mais precisas, o varejo se torna mais resiliente e preparado para os desafios do mercado.


Estratégias para Resolver o Problema dos Produtos de Baixa Rotação

Após identificar produtos de baixa rotatividade, é essencial agir estrategicamente para minimizar perdas e otimizar os resultados. Abaixo, apresentamos soluções práticas para lidar com esse desafio.


6.1 Promoções e Descontos

Como planejar campanhas para liquidar estoques parados

Promoções e descontos são ferramentas eficazes para movimentar produtos com baixa saída. No entanto, essas campanhas devem ser bem planejadas para garantir resultados positivos:

  • Descontos atrativos: Ofereça preços suficientemente baixos para despertar o interesse do consumidor, mas sem comprometer completamente a margem de lucro.
  • Promoções combinadas: Crie ofertas que combinem produtos de baixa e alta rotação, como “compre 1 e leve outro com 50% de desconto”.
  • Comunicação eficiente: Use canais como redes sociais, e-mail marketing e materiais no ponto de venda para divulgar as campanhas.

Exemplo: Uma loja de vestuário pode lançar uma liquidação sazonal para peças de inverno logo no início da primavera, evitando que fiquem encalhadas até o próximo ano.


6.2 Substituição por Produtos de Alta Rotação

Identificação de alternativas mais lucrativas

Substituir produtos com baixa rotatividade por itens que tenham maior demanda é uma estratégia direta e eficaz. Para isso:

  • Analise o histórico de vendas para identificar os itens mais populares.
  • Converse com fornecedores sobre novos lançamentos ou tendências de mercado que possam substituir os produtos encalhados.
  • Adapte o mix de produtos para atender melhor ao perfil do consumidor local.

Exemplo: Em um supermercado, substituir snacks com pouca saída por marcas mais conhecidas e procuradas pode aumentar o giro de vendas na categoria.


6.3 Reposicionamento de Produtos

Estratégias de marketing e exposição para aumentar as vendas

Muitas vezes, o problema de baixa rotatividade está relacionado à forma como o produto é apresentado ao cliente. Algumas soluções incluem:

  • Reorganizar o layout da loja: Coloque os produtos em áreas de maior visibilidade ou próximas a itens complementares.
  • Reforçar a comunicação visual: Use placas, etiquetas promocionais e iluminação para chamar a atenção do consumidor.
  • Investir em marketing digital: Divulgue os produtos nas redes sociais com conteúdo criativo que desperte interesse.

Exemplo: Uma farmácia pode reposicionar itens de autocuidado perto do caixa, aumentando as chances de compra por impulso.


6.4 Análise Preventiva

A importância de monitorar continuamente os dados

Prevenir o acúmulo de produtos de baixa rotatividade é sempre mais eficiente do que remediar. A análise contínua de dados permite decisões proativas:

  • Monitoramento frequente: Use sistemas de gestão e relatórios para acompanhar o desempenho dos produtos em tempo real.
  • Ajuste de pedidos: Baseie o volume de compras em análises históricas e previsões de demanda.
  • Identificação precoce: Detecte rapidamente itens com tendência de baixa saída e tome medidas antes que o problema cresça.

Exemplo: Uma loja de eletrônicos pode reduzir o pedido de um modelo específico de fone de ouvido ao perceber que suas vendas estão diminuindo gradualmente.


Adotar essas estratégias ajuda não apenas a resolver o problema imediato dos produtos de baixa rotatividade, mas também a construir um sistema mais eficiente e sustentável. Assim, o negócio se torna mais ágil, preparado para atender às demandas do mercado e capaz de maximizar seus lucros.

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Exemplos Reais de Sucesso

A utilização da análise de dados para resolver problemas de baixa rotação no varejo já demonstrou resultados expressivos em empresas que adotaram estratégias baseadas em informações concretas. Confira dois casos que ilustram como essa prática pode transformar desafios em oportunidades.


Caso 1: Rede de Supermercados Otimizando Estoques

Desafio

Uma grande rede de supermercados enfrentava dificuldades com produtos sazonais de baixa rotatividade, como chocolates importados fora da Páscoa e vinhos premium com baixa demanda regular. Esses itens ocupavam espaço valioso no estoque e comprometiam o fluxo de caixa.

Solução

A rede implementou uma ferramenta de Business Intelligence (BI) para monitorar o desempenho de produtos em tempo real. Com os dados obtidos, a equipe conseguiu:

  • Identificar rapidamente itens com baixa saída.
  • Planejar promoções sazonais antes que os produtos encalhassem.
  • Ajustar o volume de compras de acordo com a demanda histórica.

Resultados

  • Redução de 30% no volume de produtos encalhados.
  • Aumento de 15% na lucratividade, graças a ações promocionais bem direcionadas.
  • Melhor gestão do espaço físico, permitindo a entrada de novos produtos com maior potencial de vendas.

Lição aprendida

A análise preditiva é uma poderosa aliada para evitar problemas de baixa rotação, especialmente em categorias de produtos com comportamento sazonal.


Caso 2: Farmácia Local Ampliando a Rentabilidade

Desafio

Uma farmácia de médio porte percebeu que medicamentos genéricos e cosméticos específicos estavam encalhados no estoque, enquanto produtos populares frequentemente ficavam em falta. A falta de equilíbrio no mix de produtos gerava perdas financeiras e insatisfação dos clientes.

A farmácia começou a usar relatórios detalhados de vendas e análises de sazonalidade e mix de produtos para entender o comportamento de compra dos clientes. A partir desses insights:

  • Realocaram produtos de baixa rotatividade para áreas de maior visibilidade na loja.
  • Criaram combos promocionais com itens populares e encalhados.
  • Ajustaram os pedidos com fornecedores para reduzir o estoque de itens com baixa saída.

Resultados

  • Aumento de 20% nas vendas de cosméticos com a estratégia de reposicionamento.
  • Diminuição de 40% no tempo médio de estoque dos medicamentos genéricos.
  • Clientes mais satisfeitos devido à maior disponibilidade de produtos de alta demanda.

Lição aprendida

Combinar estratégias de reposicionamento e promoções é altamente eficaz para recuperar produtos de baixa rotatividade, além de melhorar a percepção dos clientes em relação à loja.


Esses exemplos mostram que a análise de dados não é apenas uma solução técnica, mas uma mudança de mentalidade para gestão eficiente. Com ferramentas certas e estratégias bem definidas, é possível transformar o estoque em um aliado para o sucesso do negócio.


Ferramentas de Análise de Dados para Varejo

  1. Power BI
    • Ferramenta da Microsoft para criação de relatórios interativos e dashboards.
    • Permite integrar dados de diferentes fontes, como sistemas ERP, planilhas Excel e bancos de dados.
    • Ideal para criar visualizações claras e entender o desempenho de vendas e estoque em tempo real.
  2. Tableau
    • Reconhecida por sua capacidade de criar visualizações altamente personalizáveis e interativas.
    • Suporte a grandes volumes de dados com análises detalhadas e dashboards compartilháveis.
    • Muito utilizada em empresas que lidam com diversas categorias de produtos e alto volume de vendas.
  3. Google Analytics
    • Ferramenta essencial para varejistas com presença online.
    • Ajuda a entender o comportamento dos consumidores no site, identificar produtos de baixa rotação no e-commerce e avaliar campanhas de marketing.
  4. Sistemas ERP (como SAP, TOTVS e Linx)
    • Integram dados operacionais, como vendas, estoque e compras, em um único sistema.
    • Oferecem relatórios básicos para monitoramento de desempenho e gestão de estoque.
    • Alguns ERPs têm módulos avançados para análises específicas.
  5. Sisense
    • Ferramenta robusta que combina dados de múltiplas fontes e oferece insights preditivos.
    • É conhecida por integrar análises de dados com machine learning, ideal para prever tendências e otimizar o estoque.

Comparação entre Ferramentas

FerramentaFoco PrincipalVantagensDesvantagens
Power BIAnálises geraisFácil de usar, custo acessívelCurva de aprendizado moderada
TableauVisualizações avançadasVisualizações personalizáveisCusto elevado para pequenas empresas
Google AnalyticsE-commerce e marketingGratuito, fácil de integrarLimitado para dados offline
ERPsGestão de operaçõesIntegra dados operacionaisRelatórios básicos podem ser limitados
SisenseAnálises avançadasInsights preditivos e integraçãoRequer expertise técnica

Recursos Essenciais que um Software Deve Ter

  1. Integração de dados
    • O software deve permitir consolidar informações de diversas fontes (vendas, estoque, e-commerce, etc.).
  2. Visualizações intuitivas
    • Dashboards e gráficos claros ajudam na interpretação dos dados e na tomada de decisão rápida.
  3. Análise em tempo real
    • A capacidade de monitorar dados em tempo real é essencial para ajustar estratégias de forma ágil.
  4. Previsão e análise preditiva
    • Recursos que ajudam a antecipar tendências, prever demandas sazonais e evitar estoques desnecessários.
  5. Personalização de relatórios
    • Ferramentas flexíveis permitem criar relatórios adaptados às necessidades específicas do negócio.
  6. Facilidade de uso
    • Mesmo equipes não técnicas devem conseguir extrair insights básicos com facilidade.

Escolher a ferramenta certa depende do tamanho do negócio, da complexidade das operações e do orçamento disponível. Investir em softwares de análise de dados pode ser o primeiro passo para transformar informações em decisões estratégicas, aumentando a eficiência e a lucratividade no varejo.


A análise de dados é mais do que uma ferramenta, é um diferencial competitivo indispensável para o varejo moderno. Ao longo deste blog, destacamos como ela pode transformar a gestão de estoques, ajudando a identificar produtos de baixa rotação, reduzir custos, otimizar espaço e melhorar o fluxo de caixa.

Entender o comportamento do estoque não é apenas uma tarefa operacional; é uma estratégia que influencia diretamente a lucratividade e o sucesso do negócio. Quando os dados são utilizados de forma inteligente, eles oferecem insights valiosos para ajustes proativos, decisões mais assertivas e um desempenho muito mais eficiente.


Reforço dos benefícios

Identificar e gerenciar produtos de baixa rotação traz uma série de vantagens:

  • Redução de custos com itens que não geram retorno.
  • Aumento da eficiência operacional, liberando espaço e recursos para produtos de maior demanda.
  • Melhor planejamento de compras, reduzindo o risco de excesso de estoque ou rupturas.
  • Maior agilidade estratégica, com ações baseadas em dados reais e insights preditivos.

Essas práticas tornam o negócio mais sustentável, preparado para atender às demandas do mercado e superar desafios.


Call-to-action

Agora é sua vez de agir! Não deixe que produtos de baixa rotação comprometam o desempenho do seu negócio. Comece a aplicar as práticas apresentadas neste blog e veja os resultados na sua operação.

Se precisar de suporte especializado, considere procurar soluções profissionais de análise de dados ou ferramentas que integrem sua gestão de estoque. Transforme desafios em oportunidades e eleve sua gestão de estoques a outro nível!

Pronto para dar o próximo passo? Comece agora mesmo e veja como a análise de dados pode fazer a diferença no sucesso do seu negócio. 🚀


Perguntas Frequentes

O que fazer com produtos de baixa rotação que não são vendidos?

Se os produtos de baixa rotação não estão vendendo, há algumas estratégias que podem ser aplicadas:

  1. Promoções e liquidações: Ofereça descontos atraentes ou crie combos para estimular a saída desses itens.
  2. Doações ou parcerias: Produtos em bom estado podem ser doados, o que também gera boa reputação para a empresa.
  3. Venda para outras empresas: Negocie com distribuidores ou lojas menores que possam revender os itens.
  4. Reposicionamento: Experimente colocá-los em locais de maior visibilidade na loja ou utilize estratégias de marketing para aumentar o interesse.

Quanto tempo é considerado ideal para um produto permanecer no estoque?

O tempo ideal varia de acordo com o setor e o tipo de produto:

  • Produtos perecíveis: Devem girar rapidamente, geralmente em dias ou semanas.
  • Produtos sazonais: Podem permanecer em estoque por até 6 meses, dependendo da demanda.
  • Produtos gerais: Em muitos setores, um giro saudável ocorre entre 30 e 90 dias.

O importante é monitorar a taxa de giro do estoque e o tempo médio de permanência para garantir que os produtos não fiquem além do planejado, comprometendo a lucratividade.


Como escolher a ferramenta certa de análise de dados?

A escolha da ferramenta ideal depende de fatores como o tamanho do negócio, a complexidade das operações e o orçamento disponível. Considere:

  1. Necessidades do negócio: Avalie se precisa de análises básicas ou avançadas, como relatórios preditivos e integração com outras plataformas.
  2. Facilidade de uso: Escolha uma ferramenta intuitiva para que toda a equipe possa utilizá-la.
  3. Custo-benefício: Compare o custo da ferramenta com os benefícios e economias que ela pode gerar.
  4. Recursos específicos: Certifique-se de que a ferramenta inclui funcionalidades como monitoramento em tempo real, relatórios personalizáveis e suporte para integração com outros sistemas.

Exemplo: Para empresas menores, o Google Analytics ou versões gratuitas do Power BI podem ser suficientes. Já para grandes operações, Tableau ou Sisense oferecem recursos robustos e escaláveis.


Se ainda tiver dúvidas ou precisar de suporte, não hesite em procurar consultorias especializadas ou experimentar ferramentas em períodos de teste para encontrar a melhor solução para o seu negócio!

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